Eternal Youth
Ao ler este post no Hollywood, um grande blog de cinema de Miguel Lourenço Pereira, penso que o "problema" da juventude estar a monopolizatr os grandes estúdios não se centra só no cinema, mas também na música. Não são poucas as bandas e cantores que aparecem no mercado com o único propósito de vender a esse público jovem, consumidor ávido de tudo o que é novidade e belo, bom ou mau que o seja. Não quero pôr em questão a qualidade de certas bandas ou determinados nomes, mas esta é no mínimo duvidosa.Enquanto no cinema os estúdios se concentram em encontrar novos corpos para respresentar, no mundo musical a situação não é diferente.
Se por um lado surgem nomes que dão garantias de continuidade aos nomes que reinaram no passado, dão continuidade a um espirito musical mais tradicional, mas há um outro lado em que surgem nomes apenas para capitalizar, vender e render dinheiro para as grandes produtoras. Isto é um facto, eu não estou a fazer qualquer perseguição à música popular actual, mas qual será o futuro destas bandas? Como ficarão conhecidas na história, um episódio negro? Talvez não, todo é de épocas, e se hoje o acesso à música é fácil (como o afirma Lou Reed observando o desinteresse geral relativamente ao que ouve nem ao que compra), e talvez por isso não haja o cuidado de ir a uma loja e perder tempo a escolher, a fazer uma boa compra e a poupar todos os cêntimos para comprar o novo álbum daquela banda...
Um dia o rock foi a maneira dos brancos tocarem o blues...hoje os brancos tocam hip-hop á sua maneira.
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