Desde há alguns anos para cá que sentia um certo vazio quanto à presença de uma cantora de eleição no meu cantinho de memórias. Claro que tenho lá Ella Fitzgerald e outros nomes sonantes, mas faltava-me algo para ouvir no dia-a-dia, para ouvir com calma e que fizesse algum sentido. Talvez por sintoma de ter visto o filme de Paul Andersson, Magnolia, descobri Aimee Mann e através de outros blogs comecei a ouvir falar de Fionna Apple. Dois bons nomes, dois estilos diferentes mas bastante agradáveis. Em Aimee Mann descubro uma voz mais aguda, canções mais introspectivas e suaves. Contrastando há as músicas inventivas e cheias de teclas, histórias e todos os toques da voz mais máscula de Fionna. São duas melhores com vozes e estilos musicais algo diferentes, mas que conseguem captar quem ouve sem que sejam lamechas ou que caiam na monotonia, hegemonia que parece atacar parte das performers femininas que invadem o mercado mais comercial. Duas escolhas que recomendo, em tom de experiência realço "Not About Love" e "Oh Sailor" de Fionna Apple", "King of the Jailhouse" e "Save me" de Aimee Mann.
São ritmos amenos os que são proporcioandos pelos Editors. Nada de muito extravagante, nada de muito suave, talvez a medida certa entre dois extremos, numa relação perfeita. Devo dizer que estou completamente apanhado por esta banda britânica, é a minha pancada do momento. Comecei por ouvir "All Sparks" e "Munich". Simplesmente fantásticas, depois foi questão de prestar mais atenção ao resto do album. A canção de abertura é um bom tema de apresentção ao que se lhe segue, uma música alegre, plena de "Lights" e com ritmo agradável e dançante qb. Como destaque e algo que destoa mas combina com o alinhamento é "Fall" que se apresenta mais engalanada, mais calma, suave, contrastando às anteriores, mas convivendo bem e introduzindo muito bem "All Sparks" num excelente trabalho de edição. Depois há aquela parte menos boa, perdoável num cd de uma banda estreante, mas o que são duas músicas, será uma perda de valor ao resgisto? Não. "Bullets" compensa completamente, aquele que foi o single que mais pegou em Portugal e que não sendo uma beleza de hortaliça, não se ouve nada mal, é um single simpático comparando com "Munich", mas adiante. O fim do cd também não é muito feliz, mas fecha com canções competentes, que cumprem completamente o objectivo e que completam um cd de estreia fabuloso para esta banda de Birmingham.
Eles vêm a Portugal no próximo SBSR. Ide ver que deve valer a pena.
Art is manipulation, Manipulation is art, You are not immune, Vote for Frank Zappa.............................. - Because the music that they constantly play It says nothing to me about my life -