Friday, January 27, 2006

250 anos de Mozart

Se fosse vivo, faria hoje 250 anos. Mozart nasceu a 27 de Janeiro de 1756 e desde a sua infância que mostrava um génio para lá do imaginável. Ele e mais uns poucos como ele revolucionaram a música no seu tempo que marcaram-na para todo o sempre.
Não me vou estender sobre o assunto, apenas queria deixar a nota. Apesar de não ser a música clássica o que mais me empolga, é música..e afinal é disso que aqui falamos.

Wednesday, January 25, 2006

Uma música de uma banda sonora mítica de um filme igualmente mítico. Uma obra prima de Sergio Leone.

Via Blogame Mucho

P.S.: Alguém me sabe dizer como por aquela barra, que se vê em vários blogs, aqui??? Urgente

Saturday, January 21, 2006

Eternal Youth

Ao ler este post no Hollywood, um grande blog de cinema de Miguel Lourenço Pereira, penso que o "problema" da juventude estar a monopolizatr os grandes estúdios não se centra só no cinema, mas também na música. Não são poucas as bandas e cantores que aparecem no mercado com o único propósito de vender a esse público jovem, consumidor ávido de tudo o que é novidade e belo, bom ou mau que o seja. Não quero pôr em questão a qualidade de certas bandas ou determinados nomes, mas esta é no mínimo duvidosa.
Enquanto no cinema os estúdios se concentram em encontrar novos corpos para respresentar, no mundo musical a situação não é diferente.
Se por um lado surgem nomes que dão garantias de continuidade aos nomes que reinaram no passado, dão continuidade a um espirito musical mais tradicional, mas há um outro lado em que surgem nomes apenas para capitalizar, vender e render dinheiro para as grandes produtoras. Isto é um facto, eu não estou a fazer qualquer perseguição à música popular actual, mas qual será o futuro destas bandas? Como ficarão conhecidas na história, um episódio negro? Talvez não, todo é de épocas, e se hoje o acesso à música é fácil (como o afirma Lou Reed observando o desinteresse geral relativamente ao que ouve nem ao que compra), e talvez por isso não haja o cuidado de ir a uma loja e perder tempo a escolher, a fazer uma boa compra e a poupar todos os cêntimos para comprar o novo álbum daquela banda...

Um dia o rock foi a maneira dos brancos tocarem o blues...hoje os brancos tocam hip-hop á sua maneira.

Entradas e acompanhamentos

Como todos devem saber, eleger a melhor música, o melhor cd, a melhor banda, o melhor cantor(a) é extremamente dificil, para não dizer impossível, mas há sempre alguém que tenta e depois a inevitável discussão acontece. Mas, como tudo e em cada momento na vida temos uma ou duas músicas que passam incessamente no leitor de cd's ou no mp3, ora este é o meu caso. Não são raras as vezes em que tenho o aparelhito cheio de música e estou sempre a correr pelas mesmas músicas sem parar, dias a fio, sempre a mesma música, até que enjoo e deixo de a ouvir. No entanto é sempre bom, passado algum tempo ouvir de novo aquela música e reviver alguma situação. Bem, indo directo ao que queria escrever, há várias músicas cuja entrada ou minuto inicial são brilhantes e inesquecíveis, um caso exemplar disso mesmo é a Money for Nothing dos Dire Straits. Embora não seja uma música por aí além, aquela entrada pujante com a guitarra marcante põe um sorriso na cara de qualquer um e o pézinho a acompanhar o ritmo. Outros dois exemplos mas em estilos diferentes são Last Kiss dos Pearl Jam (pelo brilhantismo simples da letra) e Maybe Tomorrow pelos Stereophonics (por nenhuma razão em especial, simplesmente adoro-a).
Por outro lado há ritmos que fazem toda a diferença numa música, sendo um complemento perfeito para a voz e um doce para os ouvidos. Oiçam Brothers in Arms da banda de Knopfler para perceberem o que digo, uma guitarra dialogante que nos diz mais que o próprio Knopfler. Oiçam Why do they leave de Ryan Adams e sintam o que digo.
A música não é só para ouvir, também toca.

Wednesday, January 18, 2006

One down

Depois de surgirem rumores sobre uma reunião dos Blur que levaria à produção do sucessor de Think Tank, Grahan Coxon no Sunday Mail põe de lado o seu regresso a estúdio com o resto dos elementos dos Blur. Ao que parece, esta recusa não põe de parte um novo álbum, antes pelo contrário. Damon Albarn afirma que um novo álbum é uma realidade e que não irão gravar com um guitarrista adicional, mas será Damon a tocar guitarra. É também claro que sem Coxon, e o próprio Albarn o admite, o sucessor de Think Tank será um pouco mais rudimentar devido à inesperiencia de Albarn com uma guitarra, comparando com Coxon obviamente.

Tuesday, January 10, 2006

NEWS

Ora, ao que parece Slash (ex-guitarrista dos Guns n' Roses) veio a publíco dizer que o novo álbum dos Guns, novamente liderados por Axl Rose mas sem o restante da banda original, vai ser libertado no mercado em Março. Mais um regresso impotente???

Monday, January 09, 2006

2006 (antevisão)

Em género de progonóstico, faço aqui uma lista de alguns dos destaques na música de 2006 que serão com certeza falados neste blog.

- The Strokes: "First Impressions Of Earth"
- Ryan Adams: "29"
- Radiohead: novo álbum de originais
- Yeah Yeah Yeahs: novo álbum originais
- Prince: "3121"
- The Cure: novo álbum de originais
- Air: novo álbum de originais
- Massive Attack: "Weather Underground"
- Morrissey: "Ringleader Of The Tormentors"
- Pearl Jam: novo álbum de originais
- Blur: novo álbum de originais
- R.E.M.: novo álbum de originais
- Portishead: novo álbum de originais
- Pixies: novo álbum de originais
- Sonic Youth: "Sonic Life"

Obviamente que há muito mais coisas interessantes para além das referidas, mas apenas com o que temos aqui acho que posso dizer com segurança que 2006 promete ser um grande ano.

Sunday, January 08, 2006

Ryan Adams - Cold Roses

Um dos cd's mais deliciosos que já ouvi.
Não é fácil para ninguém conseguir criar um cd melancólico e suave com mestria e com continuação de música para música sem se cair na completa e mais profunda lamechice, mas este Cold Roses é caso aparte. Ao longo de todo o cd são bem audíveis as preferências de Ryan pelo suave rock utilizado em parceria com a grande influência do country, efeito que cria músicas fabulosas e que não cai em pecado de exagero. Muitos são os estilos e variantes usados para criar o cd, desde guitarras suaves a músicas dominadas pela voz de Ryan.
Ao longo dos dois discos há várias músicas que dependendo de quem ouve captam a atenção. Uma delas é Cherry Lane, uma música com um inicio marcadamente country que suavemente passa para um rock suave num momento imperceptivel, apenas muda como que por milagre. Destaco pessoalmente todo o primeiro cd como um conjunto de canções de fazer crescer água na boca em que se contam Magnolia Mountain, When will you come back home e que finaliza com a fantástica How do you keep love alive?. O segundo cd não tem a mesma qualidade do primeiro, mas mesmo assim tem uma faixa de enormissima qualidade, Blossom, que pode e deve ser ouvida.
Depois de Hertbreaker e Rock n' Roll, mais um grande cd de Ryan Adams.

Monday, January 02, 2006

Rolling Stones fazem história (outra vez)

Os Rolling Stones não se contentam em ser uma das bandas mais importantes da história da música e continuar a tocar mesmo com a barreira da idade presente. Na verdade eu já me pergunto, quem? o que?..poderá parar os avôs rockeiros. Para além de tudo o que foi anteriormente dito, os Stones continuam a competir (sem dar grandes hipoteses) com outras bandas mais jovens.
A digressão americana dos Rolling Stones em 2005 foi a mais lucrativa de sempre. A banda quebrou o seu próprio recorde, estabelecido há 11 anos, vendendo bilhetes no valor de 136,4 milhões de euros, dando 42 concertos para um total de 1,2 milhões de pessoas. Assim a banda mostra que eles e só eles são os verdadeiros e únicos animais de palco. Neste ranking seguem-se os U2 que depois da "Elevation Tour" voltam a ter grande performance nas bilheteiras. Mais à frente Paul McCartney e os Eagles.
É o que dá ter a história que uma banda comos os Rolling Stones têm. Se no inicio eram agressivos e dificeis de aceitar (para a época) pela sua rebeldia, agora é ímpossivel de imaginar um mundo sem Rolling Stones. Acho que já nos habituámos à ideia que eles andarão sempre por cá. Sim, eles vão estar cá sempre.