Balanço de 2005
Não quero que considerem a ordem pela qual estão as minhas escolhas como uma ordem propriamente dita, mas aqui vão os nomes que elevo ou destruo dentro dauilo que ouvi. Convém dizer que pode haver aqui coisas de 2004 que só descobri/ouvi em 2005, e por isso peço clemência a todos vós, amados leitores.
And the winners are:
Melhores do Ano
-Anthony and the Johnsons - I'm a bird now
-The Arcade Fire - Funeral
-Rufus Wainwright - Want Two
-Ryan Adams - Cold Roses
-Ryan Adams - 29
-Morrissey - Live at Earls Court
-Kaiser Chiefs - Employment
-Bloc Party - Silent Alarm
-Beck - Guero
-Hard-fi - Stars of the CCTV
-Clã - Vivo
-David Fonseca - Our hearts eill beat as one
-Belle and Sebastian - Push barman to open old wounds
-Eric Clapton - Back Home
Esperava mais, muito mais
-Oasis - Don't believe the thruth
-New Order - Witing for the sirens to call
Pior do ano; muito mau; péssimo; até eu fazia melhor
-Mariah Carrey - Confessions of Mimi
-D'Zrt - D'zrt
Qualquer reclamação é deixar comentário.
É Natal, é natal
Com o telemóvel já inundado de mensagens a desejar boas festas e com a família em casa, aproveito para desejar boas festas a todos os que lêm este blog. Um bem haja para todos vós amados leitores.
1 ano de audio-record
A data (até a mim) passou despercebida! Mas foi no dia 2 de Dezembro de 2004 que foi colocado à vista de todos o primeiro post deste blog. O que começou por ser um projecto pessoal de curta duração transformou-se numa responsabilidade que me dá verdadeiro prazer ter, e a brincar a bricar já lá vai um ano.
Continuando fiel ao modelo inicial, foi optimizado o funcionamento do blog com mais regularidade de posts e pluralidade de opinião que se deve à entrada do primeiro membro neste blog.
Na minha opinião o balanço é positivo. Mesmo não sabendo que iria passar tanto tempo...e muito menos sabendo quanto tempo mais isto vai durar, uma coisa é certa, até à sua conclusão o blog estará sujeito a modificações sempre que estas signifiquem o melhoramento deste. Por isso aponto este post para deixarem sugestões nos coments. Todas as sugestões quer agradem ou não, serão estudadas.
Peço desculpa pelo atraso em relação à data de aniversário e principalmente pela distracção imperdoável.
1ª vez dos The Strokes
Neste artigo do JN os The Strokes afirmam que o seu velho desejo de vir tocar a Portugal se vai realizar em 2006. A Banda, em espanha, diz que a vontade de tocar cá já existia há algum tempo e que será então num festival que o acto será consumado. Sem saberem qual o festival em que vão participar e muito menos datas para o acontecimento um dos guitarristas diz "Só sabemos que é durante a nossa digressão europeia do Verão". Esta digressão apresentará "First impressions of Earth" que vai sair a 6 de Janeiro do próximo ano.
Pouca coisa de concreto se tira desta entrevista, mas se querem saber a descontração destes americanos sobre temas como a pirataria vale a pena dar uma vista de olhos. Uma aliciante para ler é saber que o album que ainda não está a venda já anda por aí a circular livremente na net.
Quota
Está para ser aprovada, ou já o foi, uma nova lei que obriga todas as rádios a que um quarto das músicas difundidas seja portuguesa. Será que haverá assim tanta música portuguesa para passar nas rádios habituadas a passar constantemente novos singles das bandas do momento, sendo que não interessa a qualidade deste mas sim torná-lo um
big mac para quem ouve e tornar mediocridades em best sellers??? Era bom que isso acontecesse com a música portuguesa como forma de impulso comercial (divulgação ás boas bandas portuguesas como Clã, Blasted Mechanism e nomes individuais como David Fonseca).
P.S.: Podia pôr mais nomes de bandas, mas lá está, há poucas bandas portuguesas divulgadas ao grande público.
Depeche Mode em 2006
Os Depeche Mode deslocam-se a Portugal em Fevereiro do próximo ano. Sendo o grande evento musical do ínicio do ano que ainda está para vir. O Concerto fará parte da tour "Touring the Angel", digressão de apresentação do seu último album (lançado este ano) "Playing the Angel". O evento terá lugar em Lisboa no Pavilhão Atlântico no dia 8 com abertura dos The Bravery. Os bilhetes já estão à venda e podem ser encontrados em www.ticketline.pt e www.plateia.iol.pt .
Hellsing OST "RAID"
Como intro à banda sonora de que vou falar, vou explicar primeiro como a descobri. Hellsing é uma manga japonesa que sofreu uma adaptação para anime devido ao sucesso que teve na sua primeira forma. Saída a história dos quadradinhos para o pequeno ecrã, encontrou-se a necessidade de criar um ambiente sonoro para a série. Desta necessidade nasceram uma panóplia de músicas que foram compiladas numa OST.
"RAID" é a primeira OST de duas desta série de animação. O facto de se terem criado 2 OST´s pressupõe que a segunda foi feita devido ao sucesso da primeira e isto poderia por sua vez dar a entender que se trata de som para as massas. Pelo contrário (e cingindo-me apenas à primeira OST), trata-se de uma banda sonora muito alternativa, de extrema qualidade. Com muito Freejazz (de que falarei no futuro em post em separado). Basicamente encontra-se faixas que à partida não tem nada em comum, mas que no conjunto acabam por formar um carácter muito groovy, cool e meio obscuro. Mesmo encontrando um contraste grande entre muitas musicas, podemos encontrar outras que são Freejazz do mais puro que há. Temas que destaco em Freejazz são (o mais conhecido) "World Without Logos" e "Left Foot Trapped In a Sensual Seduction". Temas mais fortes são sem duvida o "Fool Cross Over Nirvana" e "Dracula´s Holy Pupil and R&R". Embora a minha lista de músicas preferidas se estenda a práticamente toda a compilação. A obra termina com a musica final dos episódios da série de animação japonesa que rompe com tudo o resto que se ouve no cd sendo que estranhamente encaixa neste na perfeição. No meio temos músicas sem voz bastante alternativas, algumas futuristas, outras que remetem para um clima mais clássico, e ainda outras de som ambiente que servem principalmente de transição de uns temas para outros.
Esta OST é sempre extremamente elogiada quando nela se fala, e o criador Yasushi Ishii é respeitadíssimo e detentor de uma sensibilidade musical extrema. Já tive oportunidade de ouvir bandas sonoras excepcionais como a do Magnólia...acho esta melhor (embora completamente diferente).
Há uma segunda OST, "RUINS" que também é muito elogiada, já a ouvi mas ainda não tenho opinião bem formada pois é ligeiramente diferente da primeira. Falarei nela mais à frente.
Elementos dos The Smiths preparam reunião para Janeiro
Dois dos elementos dos extintos The Smiths, Johnny Marr e Andy Rourke, preparam uma reunião pontual para um espectáculo em Manchester que pretende reunir artistas importantes daquela cidade na luta contra o cancro. New Order, Badly Drawn Boy e Doves constituem alguns dos nomes já conhecidos para o alinhamento do evento.
O espectáculo agendado para o dia 28 de Janeiro no Men Arena conta com a organização a cargo de Rourke que tem por objectivo reunir fundos para o Christie Hospital.
Johnny Marr adiantou ao New Musical Express que será possível escutar-se uma versão de «Blue Monday», original dos New Order, em versão kazoo.
Os The Smiths separaram-se em 1987.
in Disco Digital
Sempre actual...
É abismal a letra de "Fake Plastic Trees", uma das melhores músicas em termos de história dos Radiohead. Senão vejamos:
Her Green plastic watering can
For her fake chinese rubber plant
In fake plastic earth.
That she bought from a rubber man
In a town full of rubber plans.
Just to get rid of itself.
And It Wears Her Out, it wears her out
It wears her out, it wears her out.
She lives with a broken man
A cracked polystyrene man
Who just crumbles and burns.
He used to do surgery
For girls in the eighties
But gravity always wins.
And It Wears Him Out, it wears him out
It wears him out, it wears him out.
She looks like the real thing
She tastes like the real thing
My Fake Plastic Love.
But I can't help the feeling
I could blow through the ceiling
If I just turn and run
And It Wears Me Out, it wears me out
It wears me out, it wears me out.
Simplesmente brilhante alusão ao mundo de falsidades em que vivemos, das falsas sensações, da falsa idade possibilitada pelas cirurgias plásticas, de impotência.
Uma música que não é de borracha nem fácil de engulir por todos.
Bloc Party - Silent Alarm
Mais uma pequena grande pérola vinda das terras de sua majestade. É para mim um dos melhores cd's do ano. Saido para o mercado no início de 2005, é um cd que entra em crescendo na nossa mente à medida que o vamos ouvindo mais e mais, sem haver grandes pontos de quebra ao longo do registo. é uma banda que não disfarça as suas influências musicais, notando-se em algumas músicas as guitarras típicas de Joy Division, traços de The Cure e lembretes de Sonic Youth. Além de se notar essas influências há alguns bons detalhes, como o início de Positive Tension, toda a Blue Light é um hino e estandarte desta banda bretã, que ainda me enlouquece com Like Eating Glass, This Modern Love e So Here We Are, só para destacar algumas das músicas que destoam e para não ter que enumerar as 13 canções que completam este disco de estreia dos Bloc Party (nome bem conseguido tendo em conta o estilo de música descendente de Manchester).
Para quem não reconhece o som desta banda, fica já informado que até é capaz de o conhecer bem demais através dos anúncios da Vodafone, que elevam a um estatuto exagerado Banquet, talvez a música mais fraca de todo o cd mas também a mais dançante e
catchi.
Uma boa prenda de Natal para todos aqueles que gostam de britpop.
Private Investigations
Antes de mais peço desculpa pelo descuido da minha pessoa nestas lides. Mas na recta final deste período tornou-se difícil arranjar tempo para escrever. Felizmente tal só me tirou o tempo para escrever, porque continuei a ouvir muita música.
Como se pode ver nos anúncios televisivos, está aí um novo best of dos Dire Straits, “Private Investigations”. Tratei apressadamente apoderar-me desta peça musical. E a pressa revelou-se perfeitamente justificada. A colectânea é sublime. Embora não me considere um ávido fã de Dire Straits, gosto muito...agora gosto mais. Li reviews deste best of, e no geral é considerado melhor que o anterior “Sultans of Swing”. Esta colectânea faz um apanhado de toda a carreira dos Dire Straits e Mark Knopfler a solo. Um duplo CD com 21 músicas que criam um ambiente ultra melódico em casa. Aqui podem encontrar verdadeiros clássicos da banda de Knopfler como “Sultans of Swing”, “Tunel of Love”, “Private Investigations”, “Money For Nothing” entre outros.
Se têm que dar um CD de música este Natal a alguém que exige o melhor, aqui está uma sugestão.
