Talvez não seja a melhor música destes senhores, até pode nem ser um grande vídeo (eu sinceramente não gosto), mas esta música, é a música do momento aqui para os meus lados.
Passou-me ao lado! Apenas tive conhecimento ontem, o Jamie Cullum vem a Lisboa tocar no Coliseu dia 9 de Novembro. Os bilhetes estão disposiveis na Fnac, mas desconheço preços. Se se apressarem com certeza que ainda lá estam à vossa espera.
Estava eu noutro dia a discutir a calamidade que é o panorama da musica actual com um amigo meu, quando começámos a comparar as coisas que se faz agora com o que se fazia antes. Diziamos nós, que os tempos em que se valorizava a técnica de quem tocava os instrumentos estava acabada. Que o habito dos solos se tinha perdido..enfim..não que fossem necessários ou deixassem de ser..mas de repente tomou-nos de assalto um pensamento. "Os solos não desapareceram sem mais nem menos, eles foram é substituídos". Olhem para o que se faz em toda e qualquer musica Pop de (muito) baixo nível. (Para não dizer mesmo, ao nível das Pussycat Dolls.) A meio da musica o(s)/a(s) inteprete(s) calam-se (e nós agradecemos) para entrar um pseudo-rapper que diz umas coisas ali no meio. Ora, até meados dos anos 90 ainda se tinha o habito do solo de guitarra no meio das musicas. Conclusão...os solos de guitarra...bateria...saxofone...o que quizerem...foram substituidos no Pop/Pop-Rock por rappers que dizem muitos "yo's" para rimar com "you" ,"do" ou "bro". Já não falando do seu péssimo gosto em materia de moda, mas isso é outra conversa.. Eu só pergunto, até onde é que isto tudo vai afundar??
Vocês não queiram saber a trabalheira que isto foi por isso não esperem uma destas outra vez tão cedo. Eu e o João resolvemos presentear os nossos leitores com a lista dos 50 albums preferidos do blog (se quizerem assim chamar). O critério foi uma mistura da importância que alguns destes discos tiveram na história da música com as nossas preferências pessoais. Pode parecer uma lista esquisita para alguns, perfeitamente normal para outros, mas certamente é única. Vão com certeza reparar que a lista não sai muito do Pop-Rock. Não nos esquecemos do resto, mas meter Jazz, MPB, Rap etc...dava para uma selecção de centenas e centenas de cd's, tivemos que pos um limite algures. Isto está organizado da seguinte maneira, ordem alfabetica por artista, e dentro do mesmo artista os albuns estão distribuidos pela data de lançamento aparecendo em primeiro lugar o mais antigo. E aqui está ela.
Arcade Fire - Funeral Beach Boys - Pet Sounds Beatles - Revolver Blur - The Great Escape Bob Dylan - Highway 61 Revisitied Bruce Springsteen - Born In The USA Clash (The) - London Calling Cure (The) - Pornography David Bowie - The Rise And Fall Of Ziggy Stardust And The Spiders From Mars David Bowie - Heroes Depeche Mode - Violator Dire Straits - Brothers In Arms Dire Straits - Money For Nothing Guns n' Roses - Appetite For Destruction Jeff Buckley - Grace Jimmy Hendrix - Are You Experienced? Joe Jackson - Body And Soul Josh Rouse - 1972 Led Zeppelin - Untitled Fourth Album (IV) Madonna - Like A Prayer Massive Attack - Blue Lines Metallica - Black Album Michael Jackson - Thriller Muse - Origin Of Symetry Nirvana - Nevermind Oasis - (What's The Story) Morning Glory Pearl Jam - Ten Pearl Jam - Pearl Jam Pink Floyd - Dark Side Of The Moon Pink Floyd - The Wall Pixies - Surfer Rosa Prince - Purple Rain Queen - A Night At The Opera Queen - It's A Kind Of Magic Queen - Innuendo Radiohead - The Bends Radiohead - Ok Computer Radiohead - Kid A Radiohead - Hail To The Thief R.E.M - Automatic For The People Rolling Stones - Sticky Fingers Smiths (The) - The Queen Is Dead Sonic Youth - Sister Stevie Wonder - Innerversions Stone Roses (The) - The Stone Roses Talking Heads - Remain In The Light U2 - Joshua Tree Velvet Underground And Nico (The) - The Velvet Underground And Nico Verve (The) - Urban Hymns Who (The) - Who's Next
Então o que pensam a selecção, é boa? é má? escolhiam outros cd's? Também vos desafiamos, não a fazer uma lista de 50, mas uma lista de 5 ou 10 dos vossos albums de eleição. O critério que utilizarem é convosco, só pedimos que o expliquem.
Porquê isto agora? Bem caso não tenham reparado chegámos aos 2000 visitantes e há que dar relevo a este facto!
Não é novidade que de Inglaterra vem muita, e a grande maioria das vezes, boa música. Todos os anos há bandas novas e todos os anos há novas bandas qua a imprensa britânica da especialidade faz o favor de elogiar e levá-los aos pincaros. Nada disto é novo, é apenas introdução. Em 2005 tivemos a explosão dos Arctic Monkeys, que através da Net conseguiram atingir um estatuto tal que no seu primeiro lançamento, os albúns literalmente voaram das prateleiras, obrigando o cd a chegar a primeiro lugar do top de vendas em tempo record. Este ano, em menor escala é certo, chegou-nos os ouvidos os The Kooks. Que trazem eles de novo ao panorama musical? Aparentemente nada. Nada de novo, a receita daquele Pop-Rock simples e dançante quando ouvimos o cd pela primeira vez, a simpatia das letras quando o ouvimos pela segunda, a paixão pelo single quando o ouvimos e a rendeção por aquela simplicidade cortante à terceira vez. É facto que este cd e esta banda não primam por excesos de criatividade, mas a produção feita no albúm e o encadeamento de instrumentos está perto da perfeição, não deixando que as músicas sejam monótonas e que façam sempre mover o pézinho do chão para o ar e depois fazer o percurso inverso. Destaco deste primeiro cd que conheço, "Naive", "Match Box" e "She moves in her own way".
Thom Yorke ao seu nível mais experimental. Este album de electrónica pura tem só dois protagonistas, a percursão electrónica e a voz de Thom. Quem tem uma ideia do trabalho dos Radiohead sabe que Kid A, Amnesiac e Hail To The Thief são os trabalhos mais experimentais da banda. Neste album Thom só apresenta musica desse departamento. Além da voz como único elemento verdadeiramente melódico, temos grande uso de sintetizadores quem "enxem" as músicas. A percursão é invulgar e lembra-nos o som dos passos das pessoas na rua. E é com este "sapateado urbano" e uma voz quase sem cordas a acompanhar que se fez "The Eraser". Ouvi 3 vezes o album até à data. Como era de prever, este é daqueles albuns que só se começa a gostar ao fim de bastantes audições. É aconcelhável apenas àqueles que já digeriram alguns dos albuns mais experimentais dos Radiohead (mensionados em cima) pois esses têm mais "pontas por onde pegar". Apesar de às primeiras audições achar tudo igual, dps já se consegue destacar temas mais conseguidos. O single "The Eraser" demonstra bem o que se passa no resto do album, e é um bom tema, mas prefiro falar de outros como "Analyse", "Atoms For Piece" e "Black Swan" que se destacam como musicas realmente bem conseguidas (especialmente esta última). De resto não há muito a dizer sobre o album...sendo tão experimental (ao estilo Thom Yorke) só mesmo ouvindo (muito) para se ter uma opinião sólida sobre ele. Eu gostei, mas quem gosta só dos Radiohead de "Ok Computer" e "The Bends" que se deixe de ilusões, Thom Yorke é o elemento mais experimental e menos "rockeiro" da banda, e isso está a vista de todos em "The Eraser".
Art is manipulation, Manipulation is art, You are not immune, Vote for Frank Zappa.............................. - Because the music that they constantly play It says nothing to me about my life -
