Friday, December 22, 2006

2006 em revista

Dezembro está a queimar os últimos cartuchos. Como costume no final do ano neste blogue da especialidade, vamos, eu e o Yorke, fazer um pequeno balanço (individual) do que foi o ano em termos musicais, dar os nossos destaques muito pessoais, dando cada um os critérios individuais para a escolha das nossas listinhas.
Sairam albúns muito bons durante este ano, de dinossauros como Bob Dylan a novatos como os The Sounds. Foi um ano em que contrariamente ao que esperava, descobri algumas bandas e nomes fantásticos, como Cat Power e Final Fantasy, que me surpreenderam e muito.
Sem me alongar mais com detalhes, até porque os nomes que aqui vou pôr são sobejamente conhecidos de quem aqui lê qualquer coisa, e até porque já aui falei sobre grande parte deles, desde a minha condição de fã dos Pearl Jam, à histeria de Gnarls Barkley, aos cd's das senhoras, alguns nomes vão aparecer repetidos, por isso, disfrutem da lista:

Arctic Monkeys – Whatever people say i am that’s what i’m not
Beck – The Information
Cat power – The Greatest
Pearl Jam – Pearl Jam
Morrissey – Ringleader of the Tormentors
The Raconteurs – Broken Boy Soldier
The Kooks – Inside in and Inside Out
Muse – Black Holes and Revelations
Belle and Sebastian – The Life Pursuit
Bob Dylan – Modern Times
Divine comedy – Victory for the Comic Muse
Final Fantasy – He Poos Clouds
Fiona Apple – Extraordinary Machine
Gnarls Barkley – St Elsewhere
Hot Chip – The Warning
Josh Rouse – Subtitulo
The Killers – Sam’s Town
Primal Scream – Riot City Blues
Regina Spektor – Begin to Hope
She Wants Revenge – She Wants Revenge
Snow Patrol – Eyes Open
Sonic Youth – Ratter Ripped
The Strokes – First Empressions of Earth
Thom Yorke – The Eraser
We are Scientist – With Love and Squalor
Yeah Yeah Yeahs – Show your Bones
Editors – The Back Room
David Fonseca – Our Hearts Will Beat as One

Wednesday, December 20, 2006

O Novo Membro (feminino)

Os donos aqui do blog pediram-me (um deles pediu, mas assumo que implicitamente também o outro o tenha feito, não é João?) que começasse a escrever umas coisas, sugestões, opiniões, gostos, etc., musicais.
Sendo assim, vou tentar dar a conhecer alguns dos meus gostos e divulgar outros que me pareçam interessantes.
Por agora deixo esta pequena apresentação.

2 anos de Audio-Record + novo membro

Nem seria aniversário do blog se não me esquecesse dele... Pois é, fez no príncipio deste mês 2 anos que pela primeira vez se escreveu aqui. Obrigado aos nossos leitores que com mais ou menos assíduidade lá vão dando algum feedback que é sempre necessário para manter um blog vivo e com saúde.
Esperamos continuar, melhorar, e falar mais e mais de música. Com o fim de abrir mais os horizontes recrutámos um novo membro, um membro feminino, que trará com certeza algo de novo a este espaço.
Mais uma vez obrigado a todos e continuem a ouvir muita e boa música.

Monday, December 11, 2006

Damien Rice - 9


Ele é um rapaz irlandês que se meteu nisto da música há relativamente pouco tempo. Tem o típico perfil do artista solo e chama-se Damien Rice. Este rapaz acaba de lançar o seu segundo trabalho discográfico "9" que é o pretexto deste post.
"9" vem no seguimento da independência de Damien com um toque muito "irish". Nada deste album é semelhante ao que ouvimos nas rádios ou MTV's (e ainda bem!). É um trabalho que já tem o seu primeiro single "9 Crimes", que de resto me apanhou logo à primeira audição (quem gosta da banda sonora do filme "Magnólia" gosta disto de certeza).
Analisando o album em si. É um album lento, calmo (salvo pequenas quebras nesta corrente), com faixas apoiadas geralmente só por um instrumento. Temos pouca percussão, o acompanhamento das vozes (sempre presentes) é preferêncialmente piano ou guitarra acústica. As vozes são o prato forte, e contamos com várias participações no album como a voz de Lisa Hannigan que está soberba no single "9 Crimes".
Para muitos "9" pode ser chato, e sem dúvida que é necessária uma disposição própria para ser bem apreciado. Ainda assim é de louvar este "remar contra a maré" de Damien que tem ainda como temas a destacar "Rootless Tree", "Dogs", e "Coconut Skins" além do já mensionado single "9 Crimes".

Thursday, December 07, 2006

Continuando as novidades

Continuam a haver notícias de concertos que vão abrilhantar os palcos nacionais, no caso lisboetas, em 2007. É o caso da Dave Mattews Band que vai actuar no Pavilhão Atlântico a 25 de Maio e a vinda de Marky Ramone (baterista dos Ramones) ao Santiago Alquimista do dia 3 de Janeiro.
No campo discográfica saúda-se o lançamento de novo albúm dos The Cure em Maio.

Wednesday, December 06, 2006

Bloc Party

No Coliseu dos Recreios a 18 de Maio do próximo ano. Eu vou.

Incubus de volta a Portugal

É um regresso muito esperado por uns, nem tanto por outros, mas a verdade é que eles estão de volta para promover o seu novo album "Light Grenades".
A data é 5 de Março e o local é o Pavilhão Atlântico. Os bilhetes estão, ou estarão (brevemente) à venda nos locais habituais.

Cat Power na Aula Magna

Ela é de voz quente, sedutora, crua e rouca, encantadora. Ela é Chan Marshall, Cat Power.
Acompanhada por Jim White na bateria, Greg Foreman nas teclas, Judah Bauer na guitarra, e Eric Papparozzi no baixo ficaram de encerrar com chave de ouro o primeiro festival da Radar,que terminou com uma Aula Magna completamente cheia e em pé a aplaudir a banda, mas já lá vamos.
Entra banca, soam os acordes de uma intro instrumental. Chan aparece a uma porta, acena, ouvem-se plamas, ela entra com uma dança como que sapateando até ao microfone, soam os acordes de "The Greatest" e tudo sentado nos lugares decide-se a maravilhar com aquela voz. O último cd vai passando música a música, a voz que embala o coração que aquece e ela a dançar com os seus sapatos portugueses pondo um sorriso na cara a uma sala que começava a ficar desapontada com os vários problemas técnicos que iam assaltando o espectáculo. Foi também uma rapariga bem nervosa que estava em palco durante parte do concerto, praguejando e maldizendo da sorte. Mesmo assim estes problemas resultaram em momentos de boa disposição, tal como quando Greg Foreman continuou nas suas lides no piano enquanto 4 pessoas no palco e uma sala cheia o viam tocar em solo, resultado numas palmas brincalhonas de Chan e umas vénias atrapalhadas de Greg, para gargalhada geral do público. Ou quando Judah arrepiou toda a gente com uma nota muito mal tocada. Bons momentos no balanço total de quase duas horas de concerto.
O melhor momento do concerto esteve guardado para quando a gata ficou sozinha no palco, tocando a sua guitarra, falando com o público e espalhando magia.
No fim, pega na rosa, distribui partituras amarrotadas, pega nos seus sapatos portugueses entretanto descalços e sai do palco, deixando para trás uma plateia de pé e uma noite que poderia ter sido melhor.
Foi assim o concerto da gata poderosa.