Cat Power na Aula Magna
Ela é de voz quente, sedutora, crua e rouca, encantadora. Ela é Chan Marshall, Cat Power.Acompanhada por Jim White na bateria, Greg Foreman nas teclas, Judah Bauer na guitarra, e Eric Papparozzi no baixo ficaram de encerrar com chave de ouro o primeiro festival da Radar,que terminou com uma Aula Magna completamente cheia e em pé a aplaudir a banda, mas já lá vamos.
Entra banca, soam os acordes de uma intro instrumental. Chan aparece a uma porta, acena, ouvem-se plamas, ela entra com uma dança como que sapateando até ao microfone, soam os acordes de "The Greatest" e tudo sentado nos lugares decide-se a maravilhar com aquela voz. O último cd vai passando música a música, a voz que embala o coração que aquece e ela a dançar com os seus sapatos portugueses pondo um sorriso na cara a uma sala que começava a ficar desapontada com os vários problemas técnicos que iam assaltando o espectáculo. Foi também uma rapariga bem nervosa que estava em palco durante parte do concerto, praguejando e maldizendo da sorte. Mesmo assim estes problemas resultaram em momentos de boa disposição, tal como quando Greg Foreman continuou nas suas lides no piano enquanto 4 pessoas no palco e uma sala cheia o viam tocar em solo, resultado numas palmas brincalhonas de Chan e umas vénias atrapalhadas de Greg, para gargalhada geral do público. Ou quando Judah arrepiou toda a gente com uma nota muito mal tocada. Bons momentos no balanço total de quase duas horas de concerto.
O melhor momento do concerto esteve guardado para quando a gata ficou sozinha no palco, tocando a sua guitarra, falando com o público e espalhando magia.
No fim, pega na rosa, distribui partituras amarrotadas, pega nos seus sapatos portugueses entretanto descalços e sai do palco, deixando para trás uma plateia de pé e uma noite que poderia ter sido melhor.
Foi assim o concerto da gata poderosa.
3 Comments:
Gostava de ter ido ver, mas as aulinhas nao o permitiram :(
Ah ah, cá está ele, o post mais jeitoso cá da zona! Olhem que ele (o post) é bem real. Esta é para quem não foi, hi hi hi! O outro "ele" já tenho as minhas suspeitas... ET!
O concerto tão "afamado". Aquele que fui de arrasto por um convite de "olha, olha, sabes quem vem cá?! Hein?! Tenho de ir! Temos de ir!".
E lá fomos.
A gata é poderosa, a voz suprema, a sala tinha piada (!); um conforto de concerto.
Eu ainda estou desconfiada que a bixa mais a correspondente goela é que deram cabo dos holofotes.
Que mais os hajam com o friend maláico da música e derivados :).
Beijo,
Sara
P.S - Tenho mesmo de te dar um prenda?! fosgassss =P
Que fique agora esclarecido o porquê do despacho in neti. Ja tinha topado a "escritura" em antes, so não tinha tido tempo para a minha vez. Não me apeteceu dirigir-te a palavra até então!
A caixa pequena, um pouco maior que o dito.
Sim, ainda eu!
Post a Comment
<< Home