Monday, September 12, 2005

Domingo, 14 de Agosto, Lisboa (Estádio Alvalade XXI) - O Concerto do Ano (parte 2/3)

Depois da primeira parte, mais “a abrir” com "as velhinhas" dos U2 ouve um segundo momento que foi para a apresentação do novo album. Em que foram tocadas músicas como "Miracle drug", "Sometimes you can´t make it on your own" e "Love and peace". Quem não e fã podia pensar "bem, é a parte seca do conserto..". Obviamente que quem conhece os U2 sabe que não há "partes seca" nos concertos da melhor banda do mundo. Os U2 tem 25 anos de estrada, sabem como manter o nível sempre altíssimo. Portanto intrecalado com as musicas do ultimo album, foram tocadas "as melhores" (pelo menos assim são consideradas) músicas dos U2. Estou a falar de "Still haven´t found what i'm looking for", "Where the streets have no name" "Bullet the blue sky" e "Pride (in the name of love)". "Joshua Tree" (aquele que á considerado o melhor album dos U2, e melhor album rock de sempre por muita gente) esteve em peso no concerto de Lisboa. Mais uma vez fomos transportados, desta vez ate 1989. Quando os U2 lançaram "o album", aquele que os tornaria na lenda que são. E começa "Pride (in the name of love)". Uma música poderosíssima que fala sobre orgulho. Pegando na temática colou-se no fim da música a voz de uma criança a citar os direitos humanos em inglês enquanto estes passavam escritos em português nos ecrãs gigantes. Quem já viu concertos dos U2 sabe que "Where the streets have no name" é aquela música que provoca um clima de bem estar puro, de festa, alegria. Isto para alem de toda a sua força ao vivo. Alias a música tem um tal impacto ao vivo que é diversas vezes tocada por outros artistas nos seus concertos, nomeadamente como entrada. Caso da Cher numa das suas ultimas tours mundiais. Mal se conheça a ouvir o orgão de abertura as pessoas entravam em transe, e no final daquela guitarra em crenscendo as palavras eram gritadas pelo publico em êxtase até chegar ao refrâo "where the streets have no name...where the streets have no name". Após uma demonstração de o que é o espirito U2 nesta música, ouvem se os primeiros acordes de "One". "One" foi considerada pela revista "Q" em 2003 se não estou em erro, a melhor musica de sempre. Não subscrevo pois e demasiado arriscado...mas o simples facto de poder considerar esta música para tal estatuto é porque há algo que ela tem que as outras não têm. Não consigo descrever bem, mas imaginem o que é ficar 5 mins seguidos arrepiado até a ponta dos cabelos a ouvir um estádio iluminado apenas e só por isqueiros e telemóveis cantar toda a letra de uma música sem refrão chamada "One". Os U2 saíem.

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