Se hoje escrevo aqui sem ter ninguém à minha perna a verificar o que exponho, devo-o ao que aconteceu há 32 anos. Todos saberão o que se passou nessa data, a libertação de Portugal, a liberdade para o povo. É essa liberdade, igualdade, fraternidade que José Afonso canta na música que foi o apito inicial para a revolução dos cravos. Foi "Grândola Vila Morena" a senha final que marcou o ínicio da revolução, a música que vive no imaginário de todos os portugueses como senha final para a liberdade que se criou naquele dia mágico de Abril. Aparece como mais uma música, mais uma faixa para passar na rádio. Torna-se um ícone do que é ser português, talvez a música mais patriótica que nós temos, talvez mais que o próprio hino. Esta é portuguesa.
Quem quer ver os Pearl Jam ao vivo pode começar já a juntar uns trocos. A banda de Eddie Vedder regressa a palcos nacionais em Setembro para dois espetáculos. Os concertos estão marcados para os dias 4 e 5, no Pav. Atlântico, e os bilhetes são postos à venda já no dia 29. Os preços variam entre os 28 e os 40 euros. O novo album que por sinal tem o próprio nome da banda será o pretexto para os concertos, "o pretexto" sai já a 2 de Maio.
...e eu sei de pelo menos um membro da equipa de reportagem do audio-record que vai quase de certeza a um dos concertos. Nunca os vi ao vivo e já tinha vontade de os ver há algum tempo, por isso contem com um report.
Também é esperada a presença dos bem recentes Arctic Monkeys. Jovens que do nada, com poucos recursos no que toca à técnica (dos músicos), e com uma editora pouco conhecida "limparam" os tops no Reino Unido. Não há datas ainda, mas sabe-se que o concerto se deve realizar no Paradise Garage em Lisboa.
Será a terceira presença da banda em território nacional e terá lugar em Lisboa no Pav. Atlântico, dia 20 de Julho. Segundo a notícia avançada pelo Público on line é muito provável que aos êxitos já conhecidos da banda sejam adicionados alguns temas inéditos. Os bilhetes já estão há venda (presumo que nos pontos habituais) e custam entre 24 e 33 euros.
A partir de 22 de Abril espera-se que já estejam à venda os bilhetes para o festival Lisboa Soundz Festival, no qual, meus amigos, tudo indica que por lá irão aparecer os Strokes. Finalmente!!!
Quem de nós já não sentiu o que versa esta música, o que seria, como seria viver numa cidade pacata, silenciosa? A primeira impressão que me toma ao ver esta vila que encantou Josh Rouse é que pode ser qualquer vila pitoresca do interior português, uma cidade que se interioriza a ela própria e é um oásis de paz de espirito. Pode ser qualquer vila portuguesa e em qualquer dessas vilas podemos encontrar o que ele canta, mas esta especificamente, é uma vila irmã.
Há algum tempo chegou-me ás mãos um cd intitulado "War Child - Help: A Day in the Life". Disseram-me que eraum cd que pretendia angariar fundos para ajudar crianças em todo o mundo vitimas da guerra, fome, e tudo aquilo que todos nós tão bem sabemos. Sinceramente, desconfio sempre destes cd's de campanhas de caridade e relutantemente lá o trouxe para casa, e acabei por pôr o cd no meu leitor e descontraidamente ouvir. Este é daqueles cd's que tem músicas que toda a gente devia ouvir, devia ser obrigatório por mais desconhecidas que sejam as bandas. Deviam ser obrigadas pelas músicas catchy e dançantes quer pelos momentos de calmariae fantasia que salpicam o alinhamento. São belas surpresas estas bandas desconhecidas para mim. Para um cd que começa com uma música mediana de Radiohead e que depois dispara com The Zutons num tom dançante e com uma fantástica surpresa que responde por Elbow anima qualquer um. Entre as belas surpresas também estão The Magic Numbers que têm um ritmo e uma musicalidade que me é familiar, com The GO! Team a puxar um ritmo muito característico da década de 6 um delicioso ritmo. Ritmos a puxar orientalidade com Gorillaz e Tinariwen, o hip-hop de Emmanuel Jal... Música de natal cantada por George & Anthony, a aparição de Manic Street Preachers e outros nomes que reconheço com músicas viciantes como é o caso dos Kaiser Chiefs e Bloc Party, a saída dos Hard-fi do seu ritmo característico para uma música muito mais calma e pausada, Maximo Park, Coldplay... Um cd de inéditos feitos para caridade, mas um cd brilhante que eu depois da desconfiança inicial simplesmente oiço sem parar, um cd de contrastes que funcionam tão bem, contrastes que se complementam.
Depois de no último post ter falado de Belle and Sebatian acho justo que partilhe com vocês o último single desta banda, single que tem sido uma das minhas taras ultimamente. Aqui vai um vídeo contra conselho administrativo do blog.
Não me perguntem sobre trabalhos mais antigos, não me perguntem por referências deste homem, mas este disco caiu-me no goto. Este é mais um disco de musicas aveludadas. Não são só as musicas mansas que me atraem, são as letras bem construidas, as baladas e ritmos invulgares, as ligações folk, os títulos das músicas, a abertura...tanta coisa. Quando refiro nomes de músicas levo para aquelas que têm nomes fora do vulgar, como "A Nervous Tic Motion of the Head to the Left", "The Naming of Things" ou "Baking on a Myth", mas são nomes originais para músicas originais num disco de nome original. No que toca à sonoridade, e como já disse, nto algumas influências de folk, certos ritmos a fazer lembrar Belle and Sebastian (ou em português Bela e Sebastião), um assobio muito viciante e um violino que me fascina em "Fake Palindromes". É a voz suave em "Sovay", os trocadilhos de "Measuring Cups", o som quase infantil da música mitológica, o exercício impecável de "Skin is, my" e podia continuar aqui a noite toda a enumerar qualidades. Só ouvido se tem a sensação do que é este album. Sumariamente, é agradável, um pontapé na monotonia na vida musical para quem procura novas emoções na aparelhagem mais próxima, agradável, refrescante e capaz de pôr um sorriso na cara de qualquer um.
É o terceiro e mais recente album dos The Strokes. É diferente dos anteriores, cheio de contrastes, mais maduro mas com pontos negativos também. Gosto muito destes rapazes e estava bastante expectante em relação a este album porque gostei imenso de evolução da banda do primeiro para o segundo disco (ao contrário de muita gente). Ora quem já ouvio os anteriores albuns destes nova-iorquinos sabe que não há músicas lentas..neste album há. Foi algo novo que os The Strokes não tiveram medo de tentar mas que quanto a mim foi uma aposta perdida. Estes temas mais arrastados são tão lentos e repetitivos que se tornam realmente chatos de ouvir. Dou como exemplos "On The Other Side" , "Ask Me Anything" e "15 Minutes", excepção feita a "Evening Sun" (a única música lenta que gosto em todo o album). Em contraponto temos o que faz deste album um album de registo. A meu ver em "First Impressions Of Earth" vemos o melhor e o pior dos The Strokes. Como o pior já foi falado e explicado passo ao melhor. Todo o resto do album tem músicas boas, algumas muito boas, mas sobretudo diferentes. Não há dúvida que é som deles mas é diferente do som cru suportado pela voz em "Is This It" e do som melódico suportado pela guitarra em "Room On Fire". Aqui destaco "You Only Live Once" , "Razorblade" , "Electricityscape" e "Ize Of The World". O album acaba por ser um muito bom pano com duas ou três nóduas dificeis de tirar mas não deixa de ser..um muito bom pano.
Art is manipulation, Manipulation is art, You are not immune, Vote for Frank Zappa.............................. - Because the music that they constantly play It says nothing to me about my life -